Taioba, orelha-de-elefante, mangará, mangarito, taiova ou yautia. O nome varia de região para região, por aqui chamo de taioba e completo: “refogada no alho”, delicia.
Originária da América Central, a planta é largamente cultivada nas regiões tropicais e subtropicais e aparece nos livros como #Panc | Planta Alimentícia não Convencional.

Aqui em Minas, sempre encontro em feiras e sacolões, já sou familiarizada desde a infância. Na casa da Vó Zilica elas davam aos montes e sempre tinha no prato.

Atenção | antes de sair colhendo a planta pelos quintais a fora é importante saber identificá-la, até mesmo com relação a outras plantas da mesma espécie, afinal temos a que vai para o prato e a que faz mal para a saúde.

Taioba-mansa X Taioba-brava: Sabe como identificar a que vai pro prato?

Comece a observar os talos. As plantas comestíveis possuem sobre o talo uma espécie de pó, conhecido como pruína, tipo uma cera branca (pó), natural. Plantas que possuem esse aspecto são próprias para o consumo. Para eliminar a pruína é só lavar em água corrente ou com um pouco de água fervente. Se ainda assim está difícil de identificar, observe as folhas.

As folhas da taioba são  uniformemente verdes, assim como seus talos. Uma característica que difere a brava da mansa são as folhas. Apesar de ambas trazerem um formato triangular ❤, a junção da taioba-mansa se dá com o encontro do talo, como é possível ver na foto.