Você já foi à Bahia? | Restaurante Alguidares
O que é que a Baiana tem?
Tempero e culinária de raiz.
No coração do Sion, a Chef e proprietária do Alguidares, Deusa Prado instalou um pedacinho da Bahia, que há duas décadas segue à risca o compromisso de proporcionar uma autêntica e rica experiência gastronômica aos seus clientes.
Em atividade desde 1996, a casa inaugurada em Dia de Iemanjá (2 de fevereiro) é especializada na autêntica cozinha baiana – com fortes influências das culturas africana e portuguesa. No restaurante, você encontra “o que é que a Baiana tem”. Tempero. Azeite de dendê e pimenta na porção certa, sem que eles se sobressaiam e tire o encanto de comer – tudo bem saboroso e suave para que sua experiência seja gloriosa. Moquecas de peixe, camarão e lagosta, acarajé e seus acompanhamentos, casquinha de siri entre outros pratos fazem da casa um recanto baiano em Minas Gerais. Para agradar o paladar dos mineiros, Deusa Prado, chef proprietária da casa fez algumas adaptações nas receitas como retirar o coentro dos preparos, diminuir o uso do dendê e preparar o pirão com pedaços de peixe ao invés de usar só a cabeça. Segundo ela as mudanças foram para adaptar a cozinha para o paladar dos mineiros.
Menu | a lá Bahia
Conhecemos os encantos do Alguidares e a simpatia da Deusa em um harmonioso e suculento jantar. Porção de acarajés com acompanhamentos (R$29), Casquinha de Siri (R$22) Camarão Alho e óleo (R$71) e Camarão a dorê (R$71), foram servidos.
Com seu sotaque e sua risada contagiante, Deusa conta que mesmo não estando na casa, ela acompanha todos os processos e treina ela mesmo todos os seus funcionários, “Minha equipe é da Bahia e eles começam os trabalhos na cozinha para depois virarem garçom”, Deusa acredita que desta forma o garçom vai saber explicar o que vem em cada prato com propriedade, “Ele aprendeu a cozinhar, então ele sabe explicar o prato.”.
Moquecas | Perdições Baiana
A caldeira à base de peixes e frutos do mar como conhecemos hoje faz parte da evolução humana. Na História da alimentação no Brasil, de Câmara Cascudo, o nobre prato chamava-se Pokeka – fazendo referência ao peixe que os índios assavam envolto de folhas. Segundo o autor, o prato foi se transformando aos poucos, assumindo o jeito de cozinhar de cada região… e é aí que queremos chegar. Na Bahia, onde prevaleceu a influência africana, leite de coco e azeite de dendê se tornaram ingredientes obrigatórios – dourado, cação, badejo e robalo são os pescados mais usados, além dos frutos do mar. No Alguidares, Deusa prepara suas versões: uma moqueca de peixe e uma moqueca de camarão que acompanha, arroz branco, farofa e pirão de peixe (os preços variam entre R$99 e R$199).
Além das delícias preparadas com frutos do mar, vale a pena pedir o cardápio de sobremesas. Doce de Puta (R$16), Cocada Pelourinho (preta ou branca – R$12) Quindim de Iaiá (R$15) e Negão (R$21). O restaurante é espaçoso, harmonioso e tem uma decoração de cair o queixo. Vale a ida!
Alguidares
Rua Pium-í, 1.037, Sion (31) 2555-8134 e 3221-8877
Funciona: Almoço: De terça a sexta, das 12h às 15h; sábado e domingo, das 12h às 18h
Jantar: De segunda a sexta, das 19h às 0h; sábado, das 18h às 0h.
Aceita Duo Gourmet!