A história do drinque tupiniquim mais famoso do mundo é de longa data. Em 1918, a mistura dos ingredientes: cachaça, mel, alho e limão era utilizada como remédio para amenizar os efeitos da gripe espanhola.

O limão era utilizado na receita por ser rico em vitamina C e a cachaça em função do álcool, que ajudava a acelerar os efeitos do remédio.

Naquela época a região de Piracicaba, no interior de São Paulo, se destacava pela produção da cachaça, principal ingrediente do recém-criado remédio caseiro, e quando a novidade desembarcou no porto de Santos, foi batizado com o simpático nome de “caipirinha”, destacando que, quem nasce na região de Piracicaba é conhecido como caipira.

Com o tempo, o mel foi trocado pelo açúcar e o alho pelo gelo. Há registros que, na semana da Arte Moderna em 1922, a caipirinha já tinha o status de drinque e foi adotado por intelectuais, como Oswaldo de Andrade e Tarsila Amaral, como símbolo da cultura gastronômica nacional, e seguiu na bagagem destes modernistas para Paris e a partir daí o Brasil tinha um drinque para chamar de seu, fato oficializado apenas no ano de 2003, pelo ex-presidente Luiz Inácio da Silva. E sua receita original está no Decreto Presidencial nº 4.851, 02 de outubro de 2003. Vale ressaltar que a Cachaça legitima é feita de cana de açúcar, as demais são consideradas água ardente. Ok?

Ingredientes:

75 ml de cachaça branca;
3/4 de um limão Taiti;
3 colheres de açúcar;
Gelo picado;

Modo de preparo:

Num copo baixo (eu usei um alto – apenas para não ter que ir e voltar na cozinha) esmague o limão com o açúcar. Acrescente a cachaça, o gelo picado e mexa com a colher de baixo para cima, girando a mistura até ficar homogênea. Complete com mais gelo, e pronto! Na minha receita acrescentei umas folhas de hortelã. Assista também o vídeo com a receita de caipirinha de maracujá. 

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Fotos: Ingrediente da Vez
Referências: ogourmet.net