#Queijo - Alvura Negra no Mon Caviste

#Queijo – Alvura Negra no Mon Caviste

Estudar os sabores, casar os aromas e ficar atento as texturas dos queijos pode ser visto como um trabalho árduo, porém saborosíssimo. Conhecer o produtor, seus produtos e se apaixonar pelas suas histórias. Pegar a estrada e bater perna, de porta em porta, pé no chão, de poeira vermelha e de brita é para quem tem o “bicho minerice” correndo pelas veias. A busca pelos melhores queijos não é trabalho para qualquer um. É necessário muita paixão, amor e principalmente boas doses de prazer para compartilhar de forma tão minuciosa as preciosidades encontradas pelo caminho. Porque eu falo disso tudo? Primeiro, hoje é dia de #queijo. Segundo que vimos esse amor pelo que é nosso, da nossa terra e da nossa gente florescer de forma tão bacana na última terça-feira. Para quem acompanha nosso trabalho, estivemos no Moncaviste para a “Degustação França Recebe Minas” com @eduardotristaogirao e os anfitriões da casa, o francês Patrick e o sommellier Bruno. Nossa experiência não poderia ter sido outra, a não ser esplendida. O amor do mineiro pelo queijo casou perfeitamente com o brilho dos olhos do francês e, com a noite propicia, a harmonização perfeita já estava pronta antes mesmo de começar.  

 

Na taça a seleção de vinhos estudados e trabalhados por Patrick e Bruno, na tábua as preciosidades trazidas  pelo Girão. A noite contou com seis vinhos e seis queijos, mas essa experiência vou contando aos poucos no #queijo. Acompanhe!

Queijo | O Alvura Negra D’Chèvre nasceu no Sítio São Francisco, localizado aos pés da Serra de Ouro Branco. Desde o manejo dos animais até a produção, todos os processos são inteiramente artesanais. Fabricado a partir do leite de cabras, a peça de 30 dias de maturação conta com uma massa mole e de sabor suave. O diferencial do queijo é a camada de cinzas de alecrim que ele recebe após a produção, segundo Girão ela auxilia na preservação do queijo e provoca uma experiência tátil ao paladar. A textura brinca com as nossas papilas gustativas.

Na taça Domanine de La Noe, um Chardonnay Branco vindo da região do Vale do Loire. O vinho produzido perto do mar e envelhecido durante todo o inverno em barricas de carvalho o que traz ao paladar leves taninos de carvalho e um sabor que remete a baunilha. Quando apreciados juntos: queijo e vinho podemos encontrar o equilíbrio de sabores.